Segue o Resumo do Especial de Numerologia da Revista Planeta, retirado da Avalonlist.
Quando o célebre filósofo e matemático grego Pitágoras estabeleceu a relação entre a matemática e a música - que ele considerava o elo de ligação do homem com o Cosmo - ele descobriu a expressão numérica de vários tipos de som, estabelecendo a relação entre número e energia (no caso energia sonora). Surgia aí a idéia de que os números, tão usados pelos céticos racionalistas adeptos das ciências exatas, também possuem um lado subjetivo e um significado simbólico que os transformam em ferramentas para o auto-conhecimento. A ciência que estuda esse aspecto dos números é denominada numerologia. "Cada palavra ou nome vibra conforme um número, e cada número tem seu significado interno. Quando compreendemos e aplicamos corretamente o código das letras e dos números, nos introduzimos numa relação direta e estreita com a inteligência subjacente do universo", afirmam Faith Javane e Dusti Bunker em seu livro La Clave Secreta de los Números (Martinez Roca).
Para a numeróloga Maysa M. Marin, cuja metade da clientela é formada por empresários, não há necessidade de usar linguagem esotérica para justificar a numerologia. Acostumada a emitir laudos para candidatos a vagas em grandes empresas, ela afirma que a numerologia nada mais é do que uma ferramenta para ajudar as pessoas "a se entenderem melhor".
Sem ver a pessoa, munida só com o nome e a data de nascimento do candidato, Maysa costuma trabalhar com alguns consultores de recursos humanos, emitindo laudos que ajudam empresários a decidir qual dos candidatos é o mais adequado para determinados cargos. Por esta razão, ela considera a numerologia uma "análise técnica", pois está isenta da subjetividade inerente a qualquer contato pessoal. "Ela é uma análise sem emoção. Eu não coloco ali se eu acho o candidato legal e sim no que ele é bom e no que ele tem dificuldade". Graduada em pedagogia e com grande interesse em psicologia, a boa penetração do trabalho de Maysa no ambiente empresarial se deve a sua larga experiência como secretária bilíngüe para grandes empresas e multinacionais. "Isto me ajuda a ter a linguagem e a visão empresarial", explica.
Mas o grande segredo, para ela, não está na matemática, e sim na interpretação dos números de uma pessoa, que pode ter um conjunto de vários números dissonantes. "Quando você consegue fazer essas conexões, essa leitura da dinâmica pessoal do cliente, aí é que você consegue usar a numerologia como uma ferramenta de auto-conhecimento, e ajudar as pessoas".
História
Por volta de 3000 a C., os sumérios já possuíam um sofisticado sistema numérico que originou a hora de 60 minutos e o minuto de 60 segundos, mais tarde aperfeiçoado pelos babilônios e caldeus. Por volta de 356 a C., na época de Alexandre, o Grande, os caldeus preconizavam que seus conhecimentos de numerologia e astrologia já existiam cerca de 473 mil anos antes.
O sistema numerológico mais praticado no Ocidente se baseia nos ensinamentos do respeitado filósofo Pitágoras, nascido no século 6 a C., na ilha grega de Samos, no Mar Egeu, viajou para o Oriente, tendo estudado com líderes espirituais do Egito, Índia, Arábia, Pérsia, Palestina, Fenícia, Caldéia e Babilônia. Acredita-se que estudou com o sábio persa Zoroastro e aprendeu cabala na Judéia. Depois de girar mundo em busca de conhecimento, estabeleceu-se em Crótona, no Sul da Itália, abrindo uma escola para formar discípulos.
Suas teorias posteriormente inspiraram Platão - a quem devemos a maioria dos dados sobre os ensinamentos pitagóricos, já que Pitágoras nada deixou por escrito - São Tomás de Aquino, Santo Agostinho, Aristóteles e Francis Bacon. Pitágoras buscava a elevação do homem a partir do 1 (que representava o egocentrismo) ao 9 (despojamento). Também ensinava que "a Evolução é a lei da vida; o Número é a lei do universo; a Unidade é a lei de Deus".
Quando o célebre filósofo e matemático grego Pitágoras estabeleceu a relação entre a matemática e a música - que ele considerava o elo de ligação do homem com o Cosmo - ele descobriu a expressão numérica de vários tipos de som, estabelecendo a relação entre número e energia (no caso energia sonora). Surgia aí a idéia de que os números, tão usados pelos céticos racionalistas adeptos das ciências exatas, também possuem um lado subjetivo e um significado simbólico que os transformam em ferramentas para o auto-conhecimento. A ciência que estuda esse aspecto dos números é denominada numerologia. "Cada palavra ou nome vibra conforme um número, e cada número tem seu significado interno. Quando compreendemos e aplicamos corretamente o código das letras e dos números, nos introduzimos numa relação direta e estreita com a inteligência subjacente do universo", afirmam Faith Javane e Dusti Bunker em seu livro La Clave Secreta de los Números (Martinez Roca).
Para a numeróloga Maysa M. Marin, cuja metade da clientela é formada por empresários, não há necessidade de usar linguagem esotérica para justificar a numerologia. Acostumada a emitir laudos para candidatos a vagas em grandes empresas, ela afirma que a numerologia nada mais é do que uma ferramenta para ajudar as pessoas "a se entenderem melhor".
Sem ver a pessoa, munida só com o nome e a data de nascimento do candidato, Maysa costuma trabalhar com alguns consultores de recursos humanos, emitindo laudos que ajudam empresários a decidir qual dos candidatos é o mais adequado para determinados cargos. Por esta razão, ela considera a numerologia uma "análise técnica", pois está isenta da subjetividade inerente a qualquer contato pessoal. "Ela é uma análise sem emoção. Eu não coloco ali se eu acho o candidato legal e sim no que ele é bom e no que ele tem dificuldade". Graduada em pedagogia e com grande interesse em psicologia, a boa penetração do trabalho de Maysa no ambiente empresarial se deve a sua larga experiência como secretária bilíngüe para grandes empresas e multinacionais. "Isto me ajuda a ter a linguagem e a visão empresarial", explica.
Mas o grande segredo, para ela, não está na matemática, e sim na interpretação dos números de uma pessoa, que pode ter um conjunto de vários números dissonantes. "Quando você consegue fazer essas conexões, essa leitura da dinâmica pessoal do cliente, aí é que você consegue usar a numerologia como uma ferramenta de auto-conhecimento, e ajudar as pessoas".
História
Por volta de 3000 a C., os sumérios já possuíam um sofisticado sistema numérico que originou a hora de 60 minutos e o minuto de 60 segundos, mais tarde aperfeiçoado pelos babilônios e caldeus. Por volta de 356 a C., na época de Alexandre, o Grande, os caldeus preconizavam que seus conhecimentos de numerologia e astrologia já existiam cerca de 473 mil anos antes.
O sistema numerológico mais praticado no Ocidente se baseia nos ensinamentos do respeitado filósofo Pitágoras, nascido no século 6 a C., na ilha grega de Samos, no Mar Egeu, viajou para o Oriente, tendo estudado com líderes espirituais do Egito, Índia, Arábia, Pérsia, Palestina, Fenícia, Caldéia e Babilônia. Acredita-se que estudou com o sábio persa Zoroastro e aprendeu cabala na Judéia. Depois de girar mundo em busca de conhecimento, estabeleceu-se em Crótona, no Sul da Itália, abrindo uma escola para formar discípulos.
Suas teorias posteriormente inspiraram Platão - a quem devemos a maioria dos dados sobre os ensinamentos pitagóricos, já que Pitágoras nada deixou por escrito - São Tomás de Aquino, Santo Agostinho, Aristóteles e Francis Bacon. Pitágoras buscava a elevação do homem a partir do 1 (que representava o egocentrismo) ao 9 (despojamento). Também ensinava que "a Evolução é a lei da vida; o Número é a lei do universo; a Unidade é a lei de Deus".